Kevin Feige revela nova fase da Marvel Studios com foco em qualidade e menos interconectividade até 2032

Em um evento exclusivo realizado neste domingo (20), o presidente da Marvel Studios, Kevin Feige, reuniu a imprensa na sede do estúdio em Burbank, Califórnia, para apresentar os ambiciosos planos da empresa para os próximos sete anos — com projeções que se estendem até 2032. A reunião marcou um momento de redefinição estratégica para o Universo Cinematográfico Marvel (MCU), que passará por mudanças significativas tanto no volume de lançamentos quanto na forma como as histórias serão conectadas.

De acordo com Feige, a nova fase da Marvel irá priorizar a qualidade em detrimento da quantidade, uma mudança clara em relação à estratégia adotada nos últimos anos. A previsão é que o estúdio reduza seus lançamentos para apenas um a três filmes por ano, além de diminuir a interconexão entre os títulos, permitindo que cada obra tenha mais autonomia narrativa.

“Estamos buscando menos quantidade e mais impacto. Queremos que cada produção tenha seu próprio valor e não apenas sirva de ponte para o próximo capítulo,” afirmou Feige.

Essa decisão vem após críticas sobre o excesso de lançamentos e a complexidade crescente da cronologia do MCU, especialmente nas fases pós-Ultimato. A nova abordagem visa resgatar o senso de evento e exclusividade que marcou os primeiros anos do estúdio.

Durante a apresentação, Feige também confirmou que personagens icônicos como Homem de Ferro e Capitão América poderão retornar, mas com novos atores nos papéis. Segundo o executivo, isso faz parte de uma estratégia narrativa mais ampla que envolve linhas do tempo alternativas e realidades paralelas, elementos que vêm sendo desenvolvidos desde Loki e Doutor Estranho no Multiverso da Loucura.

Um dos anúncios mais importantes foi a confirmação de Vingadores: Guerras Secretas, produção que promete reiniciar o Universo Cinematográfico Marvel. Baseada no arco clássico das HQs, a história deve redefinir o status quo do multiverso e abrir espaço para novas versões de personagens consagrados — e possivelmente até introduzir heróis que hoje estão fora do MCU, como os X-Men e o Quarteto Fantástico.

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Feige explicou que há planos para "redefinir linhas do tempo singulares", o que pode significar a unificação ou substituição de realidades paralelas atualmente coexistindo dentro da franquia. Essa estratégia abriria portas para soft reboots, recasts e novas interpretações sem a necessidade de apagar o que veio antes.

Com essa nova visão, a Marvel parece dar um passo atrás no modelo de “universo expansivo a todo custo” e busca reconquistar o público com histórias mais bem elaboradas, menos dependentes umas das outras e com maior liberdade criativa. Essa abordagem também pode ajudar a aliviar a sobrecarga de fãs que, nos últimos anos, enfrentaram uma avalanche de filmes e séries interligadas.

Apesar de muitos detalhes ainda poderem mudar ao longo do caminho, Kevin Feige deixou claro que o futuro do MCU será construído com mais calma, precisão e impacto. E, ao que tudo indica, o estúdio está determinado a recuperar a magia que o transformou em um fenômeno global.