
Critíca - Comando das Criaturas: Uma animação madura que equilibra qualidade e exageros
1 min.
12/01/2025
Eriton Claudio
A série Comando das Criaturas entrega exatamente o que os fãs da DC esperavam: um roteiro sólido, personagens bem trabalhados e a qualidade característica que a empresa costuma trazer em suas animações.
A direção criativa de James Gunn se destaca, especialmente na trilha sonora, que adiciona uma camada extra de personalidade à narrativa.
Um dos grandes acertos da série é o equilíbrio entre a construção de origem de alguns personagens e a inclusão de Circe como uma vilã complexa e carismática. Esses elementos dão profundidade ao enredo, tornando-o envolvente para os fãs mais exigentes.
No entanto, apesar de ser uma produção voltada para o público adulto – com cenas de sexo e violência gráfica –, o excesso de gore é um ponto que divide opiniões. Embora a brutalidade no estilo de Castlevania ou The Witcher tenha apelo visual, as cenas de corpos dilacerados, olhos saltando e tripas expostas nem sempre contribuem para a história. Em alguns momentos, esse exagero parece desnecessário e pode tirar o foco do que realmente importa: o desenvolvimento narrativo.
Ainda assim, a série começa com o pé direito, mostrando que James Gunn trouxe sua marca distinta e está disposto a ousar, mas sem perder o espírito dos personagens da DC. Para os fãs de animações maduras, Comando das Criaturas é uma experiência que vale a pena, mesmo com seus excessos pontuais.
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