Aaron Sorkin prepara sequência espiritual de A Rede Social com foco nos bastidores polêmicos do Facebook

Aaron Sorkin prepara sequência espiritual de A Rede Social com foco nos bastidores polêmicos do Facebook

2 min.

31/07/2025

Ériton Cláudio

Mais de uma década após o sucesso de A Rede Social, Aaron Sorkin está de volta ao universo do Facebook – mas com uma nova abordagem. Segundo informações exclusivas do Deadline, o roteirista vencedor do Oscar está desenvolvendo uma espécie de “sucessor espiritual” do filme de 2010, agora com o escândalo dos Facebook Files como pano de fundo.

Ainda em fase inicial, o projeto começa a ganhar forma nos bastidores da Sony Pictures, e dois nomes de peso despontam como favoritos para protagonizar a nova produção: Mikey Madison (Anora), vencedora do Oscar, e Jeremy Allen White, vencedor do Emmy por O Urso. De acordo com fontes próximas à produção, ambos já se reuniram com Sorkin recentemente e causaram boa impressão. Embora ainda não haja propostas oficiais, o roteirista está otimista em contar com os dois no elenco assim que questões de orçamento e cronograma forem resolvidas.

Segundo o The Hollywood Reporter, Madison deverá interpretar Frances Haugen, a ex-funcionária do Facebook que se tornou conhecida mundialmente após vazar uma série de documentos internos da empresa em 2021. Já White assumiria o papel de Jeff Horwitz, o jornalista investigativo que liderou a revelação dos arquivos no The Wall Street Journal, em uma série de reportagens que expuseram as falhas éticas da companhia.

Ao contrário do filme original, que abordava a fundação do Facebook e as disputas legais em torno de sua criação, A Rede Social: Parte 2 deve se concentrar nos desdobramentos do escândalo revelado anos depois. A trama se passará no contexto das eleições presidenciais dos EUA em 2020, revelando como a plataforma lidou (ou deixou de lidar) com questões como desinformação, discurso de ódio e impacto social.

Ainda não se sabe se Jesse Eisenberg retornará ao papel de Mark Zuckerberg, mas a ausência do personagem como foco principal reforça o caráter mais jornalístico e político da nova narrativa.

Com uma abordagem mais crítica e contemporânea, o novo longa promete revisitar o impacto do Facebook não mais como símbolo da inovação digital, mas como peça central em um debate ético e político global. Se depender do histórico de Sorkin, podemos esperar diálogos afiados, tensão crescente e um olhar provocativo sobre o poder das redes sociais no século XXI.

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